A Amazon anunciou que vai demitir mais de 18 mil funcionários nas próximas semanas. A dimensão do corte supera os realizados por Meta, Twitter e outras empresas de tecnologia recentemente.
As demissões foram confirmadas pelo CEO da Amazon, Andy Jassy, na noite de quarta-feira, 4.
A empresa informou, em novembro do ano passado, que estava revisando o quadro funcional. A expectativa era de que o corte atingisse aproximadamente 10 mil funcionários alocados nos negócios de dispositivos e livros. À época, a companhia também ofereceu um plano de demissão intencional para funcionários da área de Recursos Humanos (RH), chamada de Pessoas, Experiência e Tecnologia (PXT, na sigla em inglês).
“A revisão deste ano tem sido mais difícil devido à culinária econômica e pelo fato de termos contratados rapidamente nos últimos anos”, escreveu Jassy, em post compartilhado em um blog.
Segundo o CEO, diversas equipes serão impactadas, mas a maioria dos postos de trabalho removidos diz respeito às atividades de varejo e de recrutamento.
Jassy também destacou que a empresa decidiu se antecipar sobre as demissões em razão de a informação ter sido vazada por um dos funcionários. O relato sobre o corte foi noticiado inicialmente pelo “The Wall Street Journal”, que afirmou que as vendas das lojas de comércio eletrônico estão diminuindo com a diminuição da pandemia de covid-19, além dos efeitos da sensação elevada em diversos países.
A Amazon informou que os funcionários afetados pela redução de pessoal registram pagamentos extras, benefícios transitórios de seguro saúde e suporte para recolocação no mercado de trabalho.
“Essas mudanças nos ajudarão a perseguir as oportunidades de longo prazo com uma estrutura de custo mais forte; entretanto, também estou otimista de que seremos criativos, engenhosos e desconexos neste período em que não estamos contratando de forma expansiva e eliminando algumas funções”, afirmou o CEO.
As demissões representam uma recompensa da força de trabalho global da Amazônia, que soma aproximadamente 1,5 milhão de funcionários.
O setor de tecnologia vem sofrendo com cortes seguidos nos últimos meses. A Meta, convidada do Facebook e do Instagram, demitiu mais de 11 milhões de funcionários em novembro, ansioso o quadro funcional em 13%.
Sob o comando do bilionário Elon Musk, o Twitter, também em novembro, desligou cerca da metade de sua força de trabalho, em um corte que consumiu em torno de 3,5 mil funcionários. Empresas como HP e Salesforce, dona do Slack, também anunciaram demissões.
Fonte: Telesintese