A cidade de Andorinha, apesar de sua riqueza mineral, tem sido notícia no Jornal A TARDE por seu baixo índice de desenvolvimento. A cidade, como muitos outros municípios baianos, tem experimentado um aumento nos royalties da mineração, mas uma queda no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
A presença de atividade mineradora em municípios baianos não tem se revertido, necessariamente, em ações voltadas à melhoria da qualidade de vida de suas populações. Um levantamento feito por A TARDE mostra que, nos dez municípios do estado que mais arrecadam os chamados royalties da mineração, os índices que medem desenvolvimento apontam resultados considerados baixos ou médios.
Por lei, o dinheiro originado da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) deve ser aplicado em projetos que revertam em benefícios para a comunidade, em áreas como infraestrutura, meio ambiente e na atenção à Saúde e à Educação.
No entanto, a realidade registrada em várias cidades da Bahia, incluindo Andorinha, é outra. Apesar dos altos royalties da mineração, a qualidade da educação, medida pelo IDEB, está em declínio.
Este cenário levanta questões importantes sobre a distribuição de riqueza e a priorização do desenvolvimento humano. A situação em Andorinha serve como um lembrete de que a riqueza mineral por si só não garante o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida para todos os cidadãos. É necessário um compromisso mais forte com a educação e outros serviços públicos essenciais para garantir um futuro melhor para todos os habitantes de Andorinha e outras cidades ricas em minerais na Bahia.
🔹 Fonte: Portal Andorinha News